cansei de
andar a mercê
procurando outra igual a você
pelas paredes
brancas, brandas
desta cidade em chamas
e o vento vem
me dizer
que esse corpo precisa viver
encontrar
novas céus prum sol
quando a cidade samba
e o apito
anima o passo e vence a multidão
vem dançar comigo morena
não vejo hora nem o
problema
de dançar virar uma pele
só
sob a luz do sol
vem dançar comigo moreno
não vejo a hora nenhum
dilema
em dançar virar uma pele
só
sob a luz do sol
cansei de
andar sem saber
conjugar no passado sofrer
me envolver
do metal da lua
nesta cidade nua
chamei o
sangue a ferver
borbulhar no meu peito o dendê
feito
ambulância solta e louca na rua
morder na carne crua
e o grito
invade o espaço e vivo na multidão
(refrão)
vem dançar,
vem comigo vem
me mostrar o
que você tem
vem pousar
nos meus lábios sem cor
uma amostra
do seu ardor
Nenhum comentário:
Postar um comentário